Ah sim, foi mal então!Mellini escreveu:Só escrevi sobre os zaguerios mortais, Edcarlos é GOD.
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E já saiu e entrou jogador esse ano por cartões, seleção ou contusão e o nÃvel continuol o mesmo.[Magic]Vagner escreveu:Ah sim, foi mal então!Mellini escreveu:Só escrevi sobre os zaguerios mortais, Edcarlos é GOD.
O David nao tem jogado - selececao e contusao o tiraram do time titular. Enquanto ele estava jogando, vinha mostrando mais que o Breno, sim. Mas nao da pra negar que o Breno ja mostrou mais que ele agora.Jadiel12 escreveu:Falam que o David do Palmeiras é o zagueiro de maior futuro no Brasil... Piada... Até assisto os jogos do Palmeiras, tirando o jogo contra o Corinthians no Paulistão desse ano, não vi nada de extraordinário nele... O Breno vai longe... Não sei se pra próxima Copa, mas que ele tem chance de colocar umas 2 copas (participação, não tÃtulo) no currÃculo, ele tem.
Eu sei que ele não está jogando, vai voltar contra o Corinthians porque o Gustavo tá suspenso. Mas entre ele e o Breno, eu prefiro o Breno, acho que ele é mais completo, sabe sair jogando, pelo menos até agora parece ser mais versátil.custodio escreveu:O David nao tem jogado - selececao e contusao o tiraram do time titular. Enquanto ele estava jogando, vinha mostrando mais que o Breno, sim. Mas nao da pra negar que o Breno ja mostrou mais que ele agora.Jadiel12 escreveu:Falam que o David do Palmeiras é o zagueiro de maior futuro no Brasil... Piada... Até assisto os jogos do Palmeiras, tirando o jogo contra o Corinthians no Paulistão desse ano, não vi nada de extraordinário nele... O Breno vai longe... Não sei se pra próxima Copa, mas que ele tem chance de colocar umas 2 copas (participação, não tÃtulo) no currÃculo, ele tem.
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Zero Hora RS
O clube mais vencedor do paÃs, tricampeão mundial e a caminho do penta no Brasileirão, mantém padrões de primeiro mundo e, a cada temporada, se torna imune a crises financeiras e cresce firme como uma grande empresa
A foto (Rogério Ceni com o Pernalonga) é emblemática para definir os paradigmas de funcionamento que fazem do São Paulo o clube mais organizado, rico e vencedor do paÃs. Rogério Ceni não está ao lado do Pernalonga por acaso. Em março, após um ano de negociação, o virtual pentacampeão brasileiro fechou parceria com a Warner Brothers Entertainment, que divide com a Disney a liderança no mercado mundial de licenciamento de marcas.
Para celebrar a parceria, 500 unidades do coelho mais simpático do mundo com a camiseta do clube foram colocadas à venda por R$ 99 na megaloja recentemente inaugurada no Morumbi. O lote esgotou-se em dias. Em dezembro, será a vez de fardar o Taz, o demônio da Tasmânia. Em Londres, o escritório da Warner analisa um guia de estilo para lançar bonecos de Rogério Ceni, o goleiro-lenda que lidera a defesa menos vazada do Brasileirão, com inverossÃmeis oito gols. Os lucros serão repartidos: 50% Warner, 50% São Paulo.
No Morumbi, as iniciativas são todas assim: grandiosas e apontando para um futuro gerador de receitas, como o golaço da Warner. Trabalha-se como empresa, sobretudo a partir de 2002, quando um grupo de grandes executivos introduziu métodos renovados de gestão com a diretoria. Mas o mais europeu dos clubes brasileiros não visa ao lucro pelo lucro. Talvez seja esse o segredo.
- Quando sobra dinheiro, investimos no patrimônio, que no futuro multiplicará receitas, pois vamos tratá-lo com mentalidade empreendedora. Nosso superávit é só de R$ 2,5 milhões por isso: não paramos de crescer - ensina João Paulo Jesus Lopes, assessor da presidência e craque da área financeira.
A história comprova Jesus Lopes. Para erguer o Morumbi, o São Paulo ficou de 1957 até 1970 sem ganhar nem torneio de bola de gude - naquele tempo jogava-se bola de gude. Em 1988, construiu o CT da Barra Funda, deixando o estádio apenas para jogos. Na segunda metade dos anos 90, amargou dificuldades - mas reformou o Morumbi. Como já era bicampeão do mundo, nem doeu tanto.
Em 2005 virou realidade o CT de Cotia. Numa área de 22 mil metros quadrados, avaliada em R$ 20 milhões, a meia hora de carro da capital paulista, funciona uma cidade para as categorias de base: 95 adolescentes desfrutam de estrutura profissional. Breno, 17 anos, candidato a melhor zagueiro do Brasileirão, é o primeiro fruto.
- A venda de jogadores já representou 70% da nossa receita. Hoje, é 40%. O objetivo é diminuir esta dependência e criar novas receitas. Estamos no caminho certo, mas ainda corremos risco: uma administração ruim colocaria tudo por água abaixo em três anos - adverte o supervisor Marco Aurélio Cunha, que admite: paga-se R$ 100 mil mensais com facilidade no São Paulo, cuja folha salarial é de R$ 4 milhões.
O clube planeja comprar uma área em Campos do Jordão para montar a primeira universidade do futebol do paÃs, nos moldes do Pachuca, do México. A obsessão pelo crescimento, associada a ousadias como a da Warner, explica os motivos que fazem o São Paulo, no mÃnimo, transformar a zona de rebaixamento em assunto alienÃgena, seja qual for o presidente, técnico ou time da temporada. E produz cenas divertidas como a de Tata, auxiliar de Muricy Ramalho. Piadista emérito, ele passa pelos repórteres zunindo, testa franzida, mãos para trás e resmunga, para gargalhada geral:
- Pô, é uma zona esse clube. Assim não dá!
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Zero Hora RS
Que o São Paulo sempre primou pela capacidade de organização acima da média até os pombos que se acomodam nos arranha-céus da Avenida Paulista sabem.
Amador Aguiar, fundador do Bradesco, foi tesoureiro do clube em 1952, o que dá uma boa medida da mentalidade presente em cargos de comando do São Paulo ao longo da história. Mas houve um pulo do gato. Gesp significa Grupo de Empresários São-paulinos. Desde 2002, cerca de 20 executivos de sucesso trabalham com a diretoria na gestão do clube. No curto prazo, o Gesp ajudou a renovar os contratos já existentes.
Foi assim que a LG dobrou o patrocÃnio na camisa. Em vez de R$ 8 milhões, R$ 16 milhões anuais. Pouco para uma potência com 145 mil funcionários espalhados por 45 paÃses e vendas de quase US$ 100 bilhões, argumentaram os executivos. Houve substituição na fornecedora de material esportivo: saiu a Penalty (R$ 1,6 milhão), entrou a Reebok (R$ 7 milhões). Numa só tacada, reforço no caixa de R$ 15 milhões.
- Nosso segredo é a gestão empresarial. Nada aqui é feito sem uma visão de futuro. Absolutamente nada - ensina Julio Casares, diretor de marketing.
Mas a transformação, de fato, veio com ações de longo prazo, convertidas em um plano diretor para 10 anos. Ao contrário de tantos outros planos mirabolantes, o do São Paulo saiu do papel. O conceito multiuso do Morumbi não ficou só no grafismo de computador. O estádio é superavitário há três anos. Um megashow como o do U2, no ano passado, rendeu R$ 1 milhão. O contrato de aluguel, de 200 páginas, é minucioso. Exige pagamento à vista e colocação de piso especial importado, de borracha, para reduzir a zero a chance de danos ao gramado.
Durante a semana, empresas locam o Morumbi para feiras. A megaloja da Reebook tem vista para o gramado. Em dezembro, será inaugurado um bar temático. Depois, o estúdio do canal pay-per-view que em breve será oferecido pelas operadoras. E por aà vai.
E tem também a bilheteria. Pagam-se duas vezes. Por isso a receita de R$ 10 milhões em rendas na Libertadores-2005. Só na final, contra o Atlético-PR, 71.986 pessoas deixaram R$ 3 milhões nos cofres tricolores. O sócio-torcedor paga por mês - o valor depende da modalidade - e mais 50% do ingresso. No caso do plano master, para quem mora fora da Capital ou não gosta de ir a jogos, nem isso: os privilégios restringem-se a descontos em lojas.
- Trabalhamos cada setor como unidade de negócio: tem que se pagar o supervisor de futebol Marco Aurélio Cunha.
Aproveitem!3/3
Zero Hora RS
O São Paulo é um clube com cara de europeu, de história ligada a empresários empreendedores e civilizado feito monges franciscanos nas suas relações. Certo? Sim - tirando a parte dos monges.
- Às vezes pegamos pesado - reconhece João Paulo Jesus Lopes, assessor da presidência. - Mas não abrimos mão de usar a força polÃtica para defender nossos direitos.
Foi o desejo de revide que fez o São Paulo interceptar o zagueiro Miranda entre o Sochaux, da França, e o Beira-Rio. No ano passado, o empréstimo de Ricardo Oliveira no Betis expirava dia 10 de agosto, inicialmente depois da final da Libertadores. Mas a Conmebol mudou as datas devido à Copa. A decisão foi para o dia 16 - após o fim do contrato. O Betis já havia aceitado prorrogá-lo mas, de repente, recuou.
- O Inter trabalhou para tirar o Ricardo - diz João Paulo.
Com o Grêmio, o São Paulo atrasou a liberação de Marcel.
- O Paulo Pelaipe volta e meia nos criticava. Não podÃamos ouvir aquilo e ficar em silêncio - diz João Paulo. - Além do mais, vamos combinar: ninguém é santinho no futebol.