Olimpíadas de 2016 no Rio - Vai começar

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The Garden

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Mensagem por The Garden » Sáb Ago 21, 2010 12:29 pm

Re: Olimpíadas de 2016 no Rio - Fixo pelos proximos 7 anos

Deve ser horrível...

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Mensagem por planaria » Dom Ago 22, 2010 9:35 am

Re: Olimpíadas de 2016 no Rio - Fixo pelos proximos 7 anos


JOGOS OLÍMPICOS DA JUVENTUDE

Caio Cézar conquista primeira medalha do Brasil na História dos Jogos Olímpicos da Juventude dois anos depois do ouro de Maurren Maggi em Pequim
22.08.2010 :: 06h46


Crédito: Wander Roberto/COB

Mais um capítulo da História olímpica brasileira foi escrito na manhã deste domingo, dia 22 (noite de sábado no Brasil), no Bishan Stadium, em Cingapura. Ao saltar 7m69, o paulista Caio Cézar conquistou a primeira medalha do país nos Jogos Olímpicos da Juventude, evento que reúne a nata do esporte mundial na faixa etária de 14 a 18 anos. A medalha de ouro de Caio mantém a tradição do país nas provas de saltos no atletismo. O feito de Caio tem ainda uma coincidência agradável. Há exatos dois anos, Maurren Maggi, uma das madrinhas esportivas de Caio, subia ao degrau mais alto do pódio nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008.

A conquista do ouro foi emocionante. Diante de um calor de aproximadamente 40 graus, Caio liderava a disputa até o terceiro salto, com 7m58. Foi quando, em sua última tentativa, o japonês Sho Matsubara conseguiu alcançar 7m65. O quarto e último salto do brasileiro foi milimetricamente impecável: 7m67, dois centímetros à frente do japonês. Não havia mais como segurar a emoção. Caio procurou sua treinadora, Tânia Moura, e depois correu com a bandeira brasileira pelo estádio. No pódio, recebeu a medalha das mãos do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman e do presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Roberto Gesta de Melo. "Não tenho nem palavras para descrever esse momento. Ouvir o hino brasileiro no pódio é muita emoção. Passa muita coisa na minha cabeça agora e acho que essa medalha vai mudar completamente a minha vida. Entrei na prova confiante, mas não esperava que o japonês pudesse saltar 7m65. Não fiquei pensando muito. No ultimo salto fui para o tudo ou nada. Sabia que poderia ganhar o ouro, pelo meu potencial, meu esforço e consegui. Espero estar nos próximos Jogos Olímpicos, em 2012, se eu me superar, e com certeza em 2016", comemorou, que fez questão de agradecer e dedicar o resultado à seus treinadores.

Nascido em Barretos (SP), Caio é mais um talento gerado pelo casal Nélio e Tânia Moura, que entre outros, levou Maurren Maggi e o panamenho Irving Saladino ao ouro olímpico em Pequim. O atleta é também mais uma revelação das Olimpíadas Escolares, evento anual organizado pelo COB e que tem 36 dos 81 atletas do Time Brasil frutos da competição. Caio participou da edição de 2009 em Maringá (PR). "Tenho muito orgulho dos meus técnicos. Não são qualquer um. São os melhores do mundo. A força que eles têm me dado, o carinho, a felicidade de treinar. Outro ensinamento que recebo é de sempre ficar concentrado", afirmou Caio. Após a vitória, o medalhista olímpico da juventude conversou por telefone com Maurren, uma de suas maiores apoiadoras, e Nélio Moura. Sua esposa, Tânia, que acompanha Caio em Cingapura diz que sempre acreditou na conquista deste resultado. Caio faz parte do Programa Jovens Talentos, do Centro Olímpico do Ibirapuera, em SP, onde chegou aos 14 anos e conheceu Nélio e Tânia. Ele era, na época, o mais novo do grupo. Sua velocidade logo chamou atenção dos dois, que passaram a investir na evolução do atleta. "O Brasil se vê feliz na medalha do Caio, pois ele está representando um país inteiro. Ele é como os jovens brasileiros, de origem humilde, batalhador, que teve oportunidade de trabalhar com excelentes técnicos. É uma história brilhante e o fruto de um programa específico que fizemos em conjunto com o COB e CBAt e hoje temos o resultado", destacou o treinador-chefe da equipe, José Haroldo Loureiro Gomes Arataca.

O segundo dia de finais do atletismo dos Jogos Olímpicos da Juventude teve mais uma conquista pessoal para um integrante do Time Brasil. Joseílton Cunha, que há um ano não praticava atletismo estava envolvido com drogas e álcool, deu a volta por cima e tornou-se o quinto melhor atleta juvenil do mundo nos 1000m. O mato-grossense, que entrou na final com o pior tempo entre os competidores, alcançou na final a melhor marca de sua carreira. "Muito bom o resultado. Eu estava até um pouco desacreditado de que conseguiria este resultado, devido ao desgaste da prova. Agradeço ao trabalho dos meus treinadores por tudo que fazem por mim e por ter conseguido essa evolução na final. Tenho apenas um ano de treinamento. Ser o quinto do mundo com tão pouco tempo é muito raro. Sinceramente, minha ficha ainda não caiu", revelou Joseílton, natural de Barra das Graças (MT), onde treina até hoje.

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Mensagem por planaria » Sáb Set 11, 2010 11:02 am

Re: Olimpíadas de 2016 no Rio - Fixo pelos proximos 7 anos

Autódromo: novo espaço terá pista de mais de 4.700 metros, bares, restaurantes e 10 mil vagas

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RIO - A Federação de Automobilismo do Estado do Rio (Faerj) concluiu os estudos de um projeto conceitual para o traçado do novo autódromo que será construído em um terreno em Deodoro, na Zona Norte, que hoje pertence à União. O novo autódromo, que será um dos legados dos Jogos Olímpicos de 2016, prevê a construção de uma pista com 4.715,7 metros, cerca de 200 metros a menos que o antigo traçado do Autódromo Nelson Piquet, que foi descaracterizado em definitivo com a construção da Arena Multiuso, do Parque Aquático Maria Lenk e do velódromo para os Jogos Pan-Americanos de 2007 e que hoje forma o núcleo inicial do futuro Parque Olímpico.

- O objetivo é termos um autódromo autossustentável, com áreas destinadas para cursos profissionalizantes, bares, restaurantes e estacionamento para pelo menos 10 mil veículos. As instalações propostas seguem a tendência de autódromos mais modernos - explicou o presidente da Faerj, Djalma Neves.

O formato de algumas curvas lembra, inclusive, trechos do antigo traçado do velho autódromo, no qual pilotos de antigas gerações da Fórmula 1 competiram quando as provas eram no Rio de Janeiro. Em um dos setores do terreno há espaço para a construção de um kartódromo. Algumas adaptações permitem ainda um traçado alternativo, como circuito oval, na eventualidade da cidade voltar a ser sede de uma das etapas da Fórmula Indy.

- A data do início das obras depende da conclusão dos estudos do Ministério do Esporte. O que já sabemos é que toda a temporada de automobilismo de 2011 ainda será no autódromo atual - acrescentou Djalma.

Os estudos foram encomendados pelo atual secretário nacional de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, que está para mudar de funções. Nesta quarta-feira, no Rio, o ministro do Esporte, Orlando Silva, confirmou que Leyser será o futuro presidente da Empresa Brasileira de Legado Esportivo (Brasil 2016), que será responsável, no plano federal, por monitorar os projetos e realizar ações para o evento. A equipe contará, entre outros, com a atual presidente da Embratur, Jeanine Pires. A Brasil 2016 foi criada em maio por medida provisória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas, quatro meses depois, a MP ainda não foi votada pelo Congresso.

A desativação total do Autódromo Nelson Piquet para a conclusão das obras do Parque Olímpico ainda não tem data. No mês passado, o Ministério do Esporte contratou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para complementar estudos de viabilidade econômica da nova pista, assim como das instalações que atenderão a Rio 2016 a serem instaladas na Zona Portuária:

A Faerj, por delegação da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), é a responsável pelos projetos e a homologação da pista para competições internacionais. Um acordo judicial celebrado pela prefeitura antes dos Jogos Pan-Americanos prevê que o autódromo Nelson Piquet só seja desativado após a entrada em funcionamento da nova pista.

FONTE: http://oglobo.globo.com/rio/rio2016/mat ... 586366.asp
Nunca vi um choro dar tanto resultado. A Federação de Automobilismo conseguiu trocar um autódromo que, mesmo antes dos cortes do Pan, estava largados as baratas por um novinho. Quem não chora, não mama...
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Mensagem por burnet » Sáb Set 11, 2010 1:19 pm

Re: Olimpíadas de 2016 no Rio - Fixo pelos proximos 7 anos

Empresa brasileira de legado esportivo?
putz que imaginação para criar cargos.
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Mensagem por sonicman » Sáb Set 11, 2010 6:53 pm

Re: Olimpíadas de 2016 no Rio - Fixo pelos proximos 7 anos

planaria escreveu:
Autódromo: novo espaço terá pista de mais de 4.700 metros, bares, restaurantes e 10 mil vagas

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RIO - A Federação de Automobilismo do Estado do Rio (Faerj) concluiu os estudos de um projeto conceitual para o traçado do novo autódromo que será construído em um terreno em Deodoro, na Zona Norte, que hoje pertence à União. O novo autódromo, que será um dos legados dos Jogos Olímpicos de 2016, prevê a construção de uma pista com 4.715,7 metros, cerca de 200 metros a menos que o antigo traçado do Autódromo Nelson Piquet, que foi descaracterizado em definitivo com a construção da Arena Multiuso, do Parque Aquático Maria Lenk e do velódromo para os Jogos Pan-Americanos de 2007 e que hoje forma o núcleo inicial do futuro Parque Olímpico.

- O objetivo é termos um autódromo autossustentável, com áreas destinadas para cursos profissionalizantes, bares, restaurantes e estacionamento para pelo menos 10 mil veículos. As instalações propostas seguem a tendência de autódromos mais modernos - explicou o presidente da Faerj, Djalma Neves.

O formato de algumas curvas lembra, inclusive, trechos do antigo traçado do velho autódromo, no qual pilotos de antigas gerações da Fórmula 1 competiram quando as provas eram no Rio de Janeiro. Em um dos setores do terreno há espaço para a construção de um kartódromo. Algumas adaptações permitem ainda um traçado alternativo, como circuito oval, na eventualidade da cidade voltar a ser sede de uma das etapas da Fórmula Indy.

- A data do início das obras depende da conclusão dos estudos do Ministério do Esporte. O que já sabemos é que toda a temporada de automobilismo de 2011 ainda será no autódromo atual - acrescentou Djalma.

Os estudos foram encomendados pelo atual secretário nacional de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, que está para mudar de funções. Nesta quarta-feira, no Rio, o ministro do Esporte, Orlando Silva, confirmou que Leyser será o futuro presidente da Empresa Brasileira de Legado Esportivo (Brasil 2016), que será responsável, no plano federal, por monitorar os projetos e realizar ações para o evento. A equipe contará, entre outros, com a atual presidente da Embratur, Jeanine Pires. A Brasil 2016 foi criada em maio por medida provisória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas, quatro meses depois, a MP ainda não foi votada pelo Congresso.

A desativação total do Autódromo Nelson Piquet para a conclusão das obras do Parque Olímpico ainda não tem data. No mês passado, o Ministério do Esporte contratou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para complementar estudos de viabilidade econômica da nova pista, assim como das instalações que atenderão a Rio 2016 a serem instaladas na Zona Portuária:

A Faerj, por delegação da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), é a responsável pelos projetos e a homologação da pista para competições internacionais. Um acordo judicial celebrado pela prefeitura antes dos Jogos Pan-Americanos prevê que o autódromo Nelson Piquet só seja desativado após a entrada em funcionamento da nova pista.

FONTE: http://oglobo.globo.com/rio/rio2016/mat ... 586366.asp
Nunca vi um choro dar tanto resultado. A Federação de Automobilismo conseguiu trocar um autódromo que, mesmo antes dos cortes do Pan, estava largados as baratas por um novinho. Quem não chora, não mama...
A questão não é essa, Plan. É que Jacarepaguá, independente de como estava, era um dos 3 principais autódromos brasileiros, e pra muitos tinha um traçado muito superior até mesmo que o de Interlagos. E nada garante que esse novo autódromo vai sair, como o Flávio Gomes sempre diz...

O automobilismo brasileiro hoje tá no mesmo buraco sem fundo que o basquete até uns tempinhos atrás. Não existe uma categoria decente de monoposto. Cada vez mais devem rarear talentos que surjam por aqui, e piloto brasileiro só vai restar aquele que tiver papai pra bancar uma F-3 ou F-Renault na França, alguma coisa na Alemanha, Japão...
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Mensagem por planaria » Dom Set 12, 2010 7:04 pm

Re: Olimpíadas de 2016 no Rio - Fixo pelos proximos 7 anos

Sonic,

Eu concordo sobre o estado do automobilismo, mas isso não foi exatamente culpa do corte do traçado.

Agora, a manobra da confederação foi genial. Conseguiram, através de uma decisão judicial, trocar um nada pelo que supostamente será alguma coisa (e com verbas públicas). Vamos ver...
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Mensagem por burnet » Dom Set 12, 2010 10:18 pm

Re: Olimpíadas de 2016 no Rio - Fixo pelos proximos 7 anos

o automobilismo brasileiro hoje está igual sempre esteve. ou papai banca, ou não corre.
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Mensagem por custodio » Dom Set 12, 2010 10:19 pm

Re: Olimpíadas de 2016 no Rio - Fixo pelos proximos 7 anos

automobilismo eh esporte de burgues /Lulla
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Mensagem por Texano » Seg Set 13, 2010 10:30 pm

Re: Olimpíadas de 2016 no Rio - Fixo pelos proximos 7 anos

burnet escreveu:o automobilismo brasileiro hoje está igual sempre esteve. ou papai banca, ou não corre.
Mas ainda está anos luz do hipismo que tem ranking de familias...
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Mensagem por planaria » Qua Set 15, 2010 1:55 am

Re: Olimpíadas de 2016 no Rio - Fixo pelos proximos 7 anos

Esse xibunguinho aqui é o mascote dos Jogos Militares 2011 (via Maurício de Souza):

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Mensagem por Texano » Qua Set 15, 2010 3:49 pm

Re: Olimpíadas de 2016 no Rio - Fixo pelos proximos 7 anos

O mascote de 2007:

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Mensagem por custodio » Dom Set 19, 2010 10:37 pm

Re: Olimpíadas de 2016 no Rio - Fixo pelos proximos 7 anos

Alguma semelhanca com Rio/2016? :
Delhi slum razed to avoid offending luxury hotel guests
Matt Wade, Delhi
September 20, 2010

A SQUATTER settlement housing more than 2000 people adjacent to a new five-star hotel in Delhi has been demolished two weeks before the city hosts the Commonwealth Games.

Residents of the Netaji Nagar slum were furious at being thrown out of their homes before the Games, which organisers hope will showcase the Indian capital.

''You will play games while we will die,'' Mohammad Sajjad, a vegetable vendor who lived in the slum told The Age as he sifted through the ruins of his home.

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Homeless and angry: Slum resident Basant Paswan beside the ruins of his house in Delhi's Netaji Nagar slum.

The squatter settlement was metres from an ultra-luxury 260-room hotel, the Leela Palace Kempinski, which is expected to open on October 1, two days before the Games begin. The hotel is believed to be one of the most expensive ever built in India, with a price tag of about $A400 million.

The slum, which has been there for 30 years, was near several Games venues including the tennis arena and the main Jawaharlal Nehru Stadium that will host the opening ceremony on October 3. It was also on a major road with a designated transport lane, meaning athletes, officials and dignitaries would have driven past it while travelling to and from some events.

Authorities had given notice that Netaji Nagar slum was due for demolition but residents claimed they were not given enough time to vacate before their houses were flattened by earthmovers on Friday evening.

''This has been my home for 25 years but now I've lost everything,'' a furious labourer, Basant Paswan, told The Age.

Hundreds of police were on hand to ensure the security of the demolition workers and officers from the local municipal authority. A mosque and several Hindu shrines were the only things left standing.

Displaced slum families crowded onto a roadside pavement with their possessions while heavy equipment reduced the densely populated settlement to rubble.

One of those who lost his home, 50-year-old Vijay Pal, sat on a steel trunk, surrounded by the household items he and his wife, Savitri, had been able to retrieve. ''We don't have any place to go,'' he said holding back tears. ''Where will my family live from now?''

Mr Pal said he believed the slum was demolished because of the plush new hotel that had gone up next door.

Commonwealth Games chief Suresh Kalmadi said last week that ''alternative accommodation'' would be provided for those displaced in the lead-up to the Games.

But Khusid Ahmad, a 25-year-old resident of Netaji Nagar slum, claimed only 68 out of the 450 families living there had been allocated plots of land elsewhere. ''We have been left helpless,'' he said. ''Nobody is listening to us.''

Many slum clusters in Delhi have survived the drive to beautify the city before the Games. Large boards with Commonwealth Games logos have been erected around unsightly areas in many parts of Delhi over the past few weeks.

There has also been a drive to clear thousands of beggars from the streets before the Games.
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Mensagem por planaria » Qui Set 23, 2010 6:30 pm

Re: Olimpíadas de 2016 no Rio - Fixo pelos proximos 7 anos

Tá passando um documentário exuberante agora no Discovery sobre o projeto hidrelétrico que está sendo feito no RJ para suportar a Copa e as Olimpíadas...
[img]http://img152.imageshack.us/img152/8341/chabalpetrus.jpg[/img][img]http://img132.imageshack.us/img132/8630/murissocas0910.jpg[/img]
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Mensagem por burnet » Sex Out 01, 2010 3:23 pm

Re: Olimpíadas de 2016 no Rio - Fixo pelos proximos 7 anos

O presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), Carlos Arthur Nuzman, disse em entrevista ao programa Arena SporTV que o basquete brasileiro ainda não está garantindo nos Jogos Olímpicos 2016, que serão realizados no Rio de Janeiro.

"O basquete sofreu uma mudança na regra e para Londres 2012 o país-sede (Grã-Bretanha) não terá vaga garantida, pois lá a modalidade é muito fraca. A mudança agradou a Federação (Fiba) e isso pode continuar para 2016, mas vamos brigar para que isso não ocorra e que possamos estar representados nesta importante modalidade", disse Nuzman.
Filho da Puta, o problema é da inglaterra. Era só ele dar um ultimato, sem o time do brasil, sem olimpiada. VSF.
Se isso fosse com o esporte das bibas, ele tava dando xilique.
ps.: o volei também não é esporte forte na inglaterra. nem o de praia nem o de quadra.
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Mensagem por Odom » Qui Out 07, 2010 1:33 am

Re: Olimpíadas de 2016 no Rio - Fixo pelos proximos 7 anos

mascote do brasil >>>>>>>> esse boi feio aí
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Mensagem por custodio » Qui Out 07, 2010 3:32 am

Re: Olimpíadas de 2016 no Rio - Fixo pelos proximos 7 anos

Olimpíada espera Copa e Vasco
Comitê quer que São Januário sedie o rúgbi, e estádios de 2014, o futebol

MARIANA LAJOLO
ENVIADA ESPECIAL AO RIO

A organização da Olimpíada de 2016 espera pela Copa- -14 e pelo Vasco para fechar o mapa de arenas esportivas.

No caso do futebol, a demora na definição não será um problema. A Olimpíada utilizará as arenas escolhidas para receber as partidas do Mundial de 2014.

As sedes dos torneios masculino e feminino de 2016 são Rio, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e São Paulo.

"Os estádios estarão prontos, com toda a infraestrutura, inclusive no entorno. Será mais barato para a gente", afirmou Carlos Arthur Nuzman, presidente do comitê organizador da Rio-2016.

São Paulo pleiteia receber a abertura da Copa, em arena que será erguida pelo Corinthians em Itaquera. Na Bahia, a Fonte Nova foi implodida para a obra da nova sede. Rio, Brasília e Belo Horizonte farão reformas, respectivamente, no Macaranã, no estádio Mané Garrincha e no Mineirão -a mais drástica será no Distrito Federal.

Já rúgbi e golfe, que estreiam no programa olímpico em 2016, ainda não têm os locais das arenas definidos.

O comitê organizador quer usar o estádio de São Januário para a disputa do rúgbi.

Em julho, Roberto Dinamite, presidente do Vasco, assinou contrato para ceder seu campo. Mas, segundo os organizadores dos Jogos-2016, ainda falta a aprovação do Conselho Deliberativo.

Nuzman deu prazo até o fim de outubro para os vascaínos definirem a situação. Caso o conselho negue, buscará nova sede. "Estão nos cobrando", declarou ele.

A prefeitura também precisa assinar documento autorizando a utilização do local devido ao uso do entorno.

O Comitê Olímpico Internacional fará visita técnica ao Rio em dezembro. Até lá, o local da arena de rúgbi deverá ter sido escolhido.

A construção do campo de golfe dos Jogos de 2016, por sua vez, ainda está indefinida. Nenhuma das arenas da cidade estaria apta para receber o torneio olímpico.

Segundo a assessoria do comitê, a administração municipal estaria disposta a construir um campo público.

A Prefeitura do Rio, entretanto, por meio de sua assessoria de imprensa, diz que desconhece projeto para a criação da instalação.
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Mensagem por planaria » Qui Out 07, 2010 10:59 pm

Re: Olimpíadas de 2016 no Rio - Fixo pelos proximos 7 anos

O que pega lá em São Januário é os "tombamentos" administrativos. De qualquer forma, vale abrir mão um pouquinho, já que os ganhos para o clube seriam monstruosos...
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Mensagem por planaria » Dom Out 17, 2010 11:16 pm

Re: Olimpíadas de 2016 no Rio - Fixo pelos proximos 6 anos

Ainda sem plano B, Rio-2016 aguarda fim de imbróglio sobre rúgbi no Vasco

Presidente do Conselho de Beneméritos, Eurico Miranda cobra projeto. Roberto Dinamite diz que planejamento está correndo dentro do previsto

Um empurra, o outro rebate. Entre respostas e argumentos, segue indefinido o imbróglio para que São Januário seja a sede do rúgbi nos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro. Há quase duas semanas, Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), pediu pressa ao clube carioca, mas pouca coisa mudou desde então. A entidade precisa, em dezembro, dar uma resposta ao Comitê Olímpico Internacional (COI) e, ainda sem plano B, aguarda a decisão do clube.

Eurico Miranda, presidente do Conselho de Beneméritos, diz que o projeto de mudanças no estádio ainda não foi apresentado. Roberto Dinamite, presidente do clube, reconhece que o projeto não está pronto e afirma que os detalhes de como serão as obras estão sendo discutidos com o Comitê Organizador. A entidade, no entanto, diz que a definição não passa por suas mãos.

De acordo com a assessoria do Comitê, a única conversa neste sentido ocorreu com os engenheiros do Comitê Olímpico Internacional (COI), que visitaram São Januário logo depois da assinatura do acordo com o Vasco. A intenção era definir o que teria de ser mudado no estádio para abrigar os Jogos. Dinamite garante que o projeto está evoluindo e que não há riscos de que a competição vá para outro lugar.

- O projeto em si ainda não existe, está sendo trabalhado. A engenharia está trabalhando nisso. Então, nesse primeiro momento, estamos conversando com o comitê. Ainda está em estudo, tanto por parte do Vasco quanto do Comitê (Organizador dos Jogos Rio-2016), como vai ser implantado – disse Dinamite, em entrevista por telefone ao GLOBOESPORTE.COM. A preocupação do Comitê fica por conta das declarações de Eurico, ex-presidente vascaíno. O cartola diz que é obrigação de Roberto apresentar o projeto a todos os conselhos do clube e afirma que é contra as obras no local até que comprovem que a cessão de São Januário para os Jogos Olímpicos será benéfica para o Vasco.

- Não me apresentaram nada. O papel do Conselho Benemérito é fiscalizar. Se isso não o obriga a apresentar, tudo bem. Se ele pensa dessa maneira, vamos ver se efetivamente vai ser assim. Eu sou claro: se eu não tomar conhecimento, sou contra. Mas se for bom para o Vasco, eu estou de acordo. Por enquanto, não acho nada porque, até agora, ninguém tem nada. Se tivessem, já tinham apresentado. Com os ônus e os bônus. Se realmente for bom para o Vasco, para mim, ótimo. Isso não é assunto político, isso não é da corrente A ou B. Isso deve ser analisado porque compromete o patrimônio do Vasco. E a gente tem que dar a opinião sobre isso. É dever de oficio.

Dinamite afirma que o projeto só será apresentado aos conselhos quando estiver pronto, o que seria em uma etapa mais à frente. O Comitê, porém, teme que os conselheiros vascaínos vetem a obra depois que o estádio já estiver confirmado junto ao COI como sede do rúgbi. O presidente vascaíno garante que não há esse risco.

- No momento, não cabe declaração no sentido de dizer que é contra ou a favor. Nós estamos iniciando um processo. O Vasco, em si, não é contra. Em um primeiro momento, o Vasco quer e vai fazer parte das Olimpíadas. Em um segundo momento, os conselheiros vão tomar ciência do projeto. A coisa está vindo ao contrário. Estamos vendo as demandas que se fazem necessárias. E a partir do momento que se tenha essa parte técnica pronta, vamos apresentar a todos. Estão criando uma situação desnecessária, que não cabe. Vamos atender às exigências do COB naquilo que é papel do Vasco. O Vasco hoje tem diretoria e presidente. E todos concordamos. Vamos respeitar tudo, conselheiros, tudo. Queremos e vamos fazer a coisa certa. Os interesses do Vasco vão ao encontro disso, participar das Olimpíadas.Vamos melhorar todas as instalações. São benfeitorias que vão vir para o clube. Um dos principais nomes da campanha carioca, o prefeito Eduardo Paes brincou com a situação e garantiu que o rúgbi será disputado em São Januário.

- O Vasco não tem problemas, vai chegar ao G-4 (brincou, em uma referência ao Campeonato Brasileiro de futebol). Não tenho dúvidas de que um clube glorioso como o Vasco só vai se beneficiar nas Olimpíadas, e ter o rúgbi em São Januário é fundamental para ter orçamento para transformar o estádio mais fantástico que é a Colina em algo mais moderno – disse Paes, em evento sobre os Jogos.

O comitê estipulou o fim do mês de outubro como prazo para que o Vasco apresente uma garantia de que o projeto não seja vetado pelo próprio clube no futuro. A preocupação é com a vinda de membros do COI para uma visita-técnica ao Rio de Janeiro em dezembro, quando a sede já deverá estar definida.

- O COI está nos cobrando - disse Nuzman, que também é presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, em evento no mês passado.

O tempo que o Vasco ficaria sem poder usar sua casa é incerto e dependeria do período previsto para as obras, que serão financiadas por meio de um fundo público. As instalações precisariam de ajustes para receber o esporte, calouro em Olimpíadas. O clube, no entanto, não gastaria nada.

*colaborou Guilherme Marques, do Rio de Janeiro

Fonte: http://globoesporte.globo.com/olimpi...bre-rugbi.html
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Mensagem por kraster_ » Seg Out 18, 2010 2:12 pm

Re: Olimpíadas de 2016 no Rio - Fixo pelos proximos 7 anos

planaria escreveu:O que pega lá em São Januário é os "tombamentos" administrativos. De qualquer forma, vale abrir mão um pouquinho, já que os ganhos para o clube seriam monstruosos...
E a diretoria que abrir essa mão, o problema é o Eurico fazendo campanha contra. Futebol dos Jogos Militares também vai ser lá...
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Mensagem por planaria » Seg Out 25, 2010 12:11 pm

Re: Olimpíadas de 2016 no Rio - Fixo pelos proximos 6 anos

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Magic Paula tenta 'fazer mágica' em projeto olímpico para Rio 2016
Ex-jogadora de basquete administra R$ 100 milhões em recursos da Petrobrás
23 de outubro de 2010 | 20h 58
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Amanda Romanelli e Antero Greco - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Paula, a Magic Paula, atormentou rivais com pontaria certeira nas quase três décadas em que esbanjou arte nas quadras de basquete. A gestora esportiva Maria Paula Gonçalves da Silva pretende continuar com a mira afiada, agora na administração de recursos para a preparação de uma centena de atletas com potencial de bons resultados na Olimpíada de 2016. Na segunda-feira, tornou-se oficial a tarefa que lhe havia sido dada já no fim do ano passado: coordenar um projeto milionário de patrocínio da Petrobrás, via Lei de Incentivo ao Esporte.


Marcio Fernandes/AE - 22/10/2010
Magic Paula assume projeto que pretende revelar atletas em modalidades 'desconhecidas' para 2016
A estatal escolheu cinco confederações - remo, tae kwon do, esgrima, levantamento de peso e boxe - para receber recursos que lhes permitam olhar com ousadia para a competição de que o Brasil será anfitrião. E entregou à Passe de Mágica, empresa de Paula, a missão de atuar como elo entre as pontas. A ex-jogadora fez um levantamento das carências e objetivos desse grupo de confederações nanicas, em geral esquecidas dos grandes investidores, e preparou um plano de ação.

"Pedi que fizessem projeções razoáveis, com resultados possíveis", conta Paula, que viu as reivindicações atendidas. Cuidadosa nas explicações, reconhece o peso da responsabilidade de gerir os cerca de R$ 100 milhões reservados até o fim de 2014, com provável renovação. Admite que se trata de experiência inovadora, mas não fala em revolução esportiva. "Não é um programa de fomento, de descoberta de talentos, mas de aposta em atletas que possam competir em alto nível."

A experiência no Ministério do Esporte e no Centro Olímpico da Prefeitura de São Paulo afinou-lhe o tato político. Com delicadeza, esquivou-se de enxergar, na forma como o processo de patrocínio foi conduzido, uma estocada no poder de Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro. A entidade costuma absorver a maior parte dos recursos financeiros para depois repassá-los para as confederações. "Não sei, pergunte pra ele", desconversa, polida, cortês.

A executiva de esportes deu espaço para a ex-atleta, na conversa de uma hora e meia com o Estado, quando voltou ao passado e lembrou dos tempos em que calçava tênis All Star mostarda e o basquete feminino levava grande público aos ginásios. "Minha mãe organizava caravanas de até 40 ônibus, que vinham de Piracicaba para o Ibirapuera." Paula jogava na Unimep e a sua modalidade caminhava rumo ao título mundial, que veio em 1994.

Por que você aceitou coordenar este projeto?
Vinha sentindo que estava na hora de alçar novos voos, por mais que eu estivesse fazendo um bom trabalho no Centro Olímpico. Já são quase dez anos na área da gestão esportiva, me preparando para algo mais substancioso. Quando veio o convite da Petrobrás, foi uma sinergia. O esporte brasileiro vive um momento especial para captação de recursos, mas a gente continua, ainda, convivendo com problemas antigos, como o dinheiro não chegar ao atleta. O projeto tem muito a ver com o que eu acredito, que é fazer com que o atleta tenha garantias de poder trabalhar bem, de maneira correta, e ter resultados.

Quando começou o trabalho?
Participo desde dezembro, quando foi criada uma comissão para construir o programa. Depois recebi o convite para assumir por meio da minha instituição, a Passe de Mágica. O que me preocupava era a relação com as confederações, mas começamos a trabalhar com elas em maio e a receptividade foi muito boa, de poder construir algo juntos e perguntar: Qual é o sonho de vocês?

Por que a escolha das modalidades?
Elas foram escolhidas pela Petrobrás porque não tinham patrocínio e porque há um número grande de medalhas (olímpicas) em jogo.

E o que foi feito até agora?
Nós passamos 50, 60 dias num diagnóstico sobre o mundo real e o sonho deles. Ainda não sabíamos quanto a Petrobrás iria investir, mas colocamos valores de viagens, plano de saúde, odontológico, apoio tecnológico, equipamentos, tudo. Foi um trabalho de dia a dia com cada confederação. Definimos que queríamos ajudar o atleta e em cima disso montamos o projeto. Quando apresentamos à Petrobrás, praticamente tudo foi aprovado.

O projeto visa a medalhas em 2016 ou pretende difundir modalidades?
Pedimos para que cada confederação colocasse seus objetivos, mas que fossem reais. Consequentemente, haverá melhora, mas não há cobrança por resultado imediato. Todos têm suas metas, entre Pan, Olimpíada e Mundiais. A cada ano, vamos reavaliando. Acredito que com o apoio e a estrutura é impossível não ter resultado. Outra preocupação é não apoiar só o atleta, mas também o técnico, que precisa estar motivado, ter um salário, ter o foco só neste trabalho.

São muitos os investimentos no esporte olímpico atualmente. Você acredita que haverá sequência após 2016 ou vai ser algo pontual?
Todos têm batido na tecla do legado e, quando falam nisso, pensam em ginásios. Mas existem vários tipos de legado, como a questão de políticas públicas voltadas para o esporte, do esporte dentro da escola. Isso é legado social. Acho que temos uma grande oportunidade para rever a política esportiva, não é só chegar lá (em 2016) e ganhar medalhas, mas discutir o que vai se deixar. Qual é a cultura, a mentalidade que vamos deixar para o brasileiro? Temos que focalizar este momento.

Você acha que isso será feito?
Penso que teríamos de ter um modelo de gestão para que isso aconteça, mesmo que venha de cima para baixo. Acho que nós temos de ter um modelo de gestão construído com o poder público e com as entidades que vão tomar conta do esporte, não adianta cada um seguir para um lado.

Você defende uma atuação maior do Ministério do Esporte?
Quando você está no poder público, tudo é muito lento. Não existe a agilidade da iniciativa privada. Acho que é também papel do Ministério, mas tem de ser construído em conjunto. Porque o Ministério pode achar que é de um jeito, o COB pode achar que é de outro, as confederações, de outro ainda. Tem que existir unidade e, muitas vezes, não se fala a mesma língua.

Parece que é isso que está acontecendo neste momento. O Ministério do Esporte defende uma coisa, o COB, outra... Eu não gostaria de entrar muito nesta questão, porque é um tema bem complexo.

O COB chegou a conversar com vocês, sugerir algum esporte?
O contato com o COB foi todo via Petrobrás. Nós não podemos perder de vista que essas confederações são independentes, empresas privadas. Quando o Banco do Brasil decidiu patrocinar o vôlei, talvez o Ary Graça não precisou consultar o COB se poderia.

Exames de doping estão previstos no projeto? É algo que preocupa?
Quando decidimos que todo mundo passaria pelo doping (serão dois exames para cada atleta ao ano), já é uma forma de controle de termos um controle. Mas vamos investir na conscientização. Muitas vezes o doping acontece por falta de orientação. Estamos tentando nos proteger com os exames. Não podemos correr o risco de falarem "fulano do projeto está dopado."

Carlos Arthur Nuzman afirma que a construção de centros de treinamento e a contratação de técnicos estrangeiros são essenciais para a nossa evolução. Você concorda?
Acho que o esporte brasileiro precisa valorizar mais o profissional que está aqui, na iniciação, na formação. A gente fala em formar atleta, mas esquecemos desse importante profissional de educação física. Sobre o técnico estrangeiro, acho mais legal ir lá onde o treinador está, conviver no dia a dia dele. Não sei se o cara vem para cá e nos dá o caminho das pedras. Mas acho que o vaivém é importante. Eu sou a favor dos centros de treinamento, mas faço uma pergunta: teremos profissionais para captar talentos?

Qual é a distância entre a iniciação e o alto rendimento?
É grande. Num universo de quase mil atletas no Centro Olímpico, tínhamos 13 em seleções brasileiras de base. O esporte de alto rendimento é para poucos. Algo que a gente tem observado é a dificuldade de seduzir o jovem de hoje. Com esse mundo virtual, ninguém mais quer ficar cinco, seis horas batendo numa bola ou ir dormir cedo. Ele quer ir para a balada, jogar videogame, muitas vezes ele contra ele mesmo. As crianças que chegam hoje nas escolinhas não sabem correr. Eu morava no interior, corria, ia para o clube. Mas a cidade não te deixa mais andar, as escolas não têm quadra, não há espaço para a criança brincar. É preocupante, porque vem diminuindo o desejo pelo esporte.
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