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Re: Brasil pós 2016

Enviado: Ter Ago 16, 2016 1:15 pm
por Gustavo Ganso
Armadores: Huertas, Raul e Fischer.
Alas: Benite, Marquinhos, Caboclo, Lucas Dias
Pivôs: Nene, Splitter, Faverani, Augusto e Felício.

seriam meus 12 melhores nomes para dar inicio ao próximo ciclo.

outros suplentes: Bebe.

Re: Brasil pós 2016

Enviado: Ter Ago 16, 2016 1:19 pm
por erick#9
Se as olimpíadas serviram para alguma coisa, foi para o Nenê continuar enganando o fã de basquete.

Re: Brasil pós 2016

Enviado: Ter Ago 16, 2016 9:51 pm
por Pedrinho
Tem a geração que foi 3o lugar no u-18 Fiba Américas esse ano, tem o Gabriel Gavilini parece ser um jogador que pode ganhar destaque.

Eu acredito que temos jogadores, temos uma base boa pra lapidar, grande problema é chegar no adulto e não ter tempo de quadra. A base precisa de algum tipo intercâmbio para fazer esses moleques jogarem, ou até mesmo se mandarem pra Espanha ou College USA

Re: Brasil pós 2016

Enviado: Ter Ago 16, 2016 11:33 pm
por Wacko
NBB e afins não serve de parâmetro pra nada, só ver nossos resultados em sul americanos com a seleção composta por jogadores da NBB.

O futuro do nosso basquete é uma incógnita, essa geração que está acabando, não ganhou nada, verdade, mas tecnicamente é muito melhor que a futura.

Re: Brasil pós 2016

Enviado: Qua Ago 17, 2016 3:44 am
por Merlin
Só eu me incomodo com o fato do Lucas Nogueira ter 15Kg à menos do que eu acho necessário num cara do tamanho dele?

Re: Brasil pós 2016

Enviado: Qua Ago 17, 2016 7:55 am
por danilobaldusco
Merlin escreveu:Só eu me incomodo com o fato do Lucas Nogueira ter 15Kg à menos do que eu acho necessário num cara do tamanho dele?
Pra mim o que falta pra ele é apenas espaço e tempo de quadra.
Sempre que entrou mostrou que consegue marcar adversários duros e contribuir nos dois paints

O dia que ele tiver uma regularidade de minutos e entrando todo jogo, ele vai conseguir evoluir e ser melhor que muitos bagres que tem ai na posição de center.

Re: Brasil pós 2016

Enviado: Qua Ago 17, 2016 3:52 pm
por Merlin
Acho até ele esperto e com bons instintos, mas Só. Pra mim, no máximo da carreira dele, ele vira um Varejão...mas queria que ele fosse um Nenê.

Re: Brasil pós 2016

Enviado: Qui Ago 18, 2016 12:23 am
por Gustavo Ganso
a freguesia da Croácia para a Sérvia é a mesma do Brasil para com a Argentina....

é impressionante a INTELIGÊNCIA com que jogam os jogadores Sérvios, Croatas, Lituânos e até os Argentinos...

o Brasil se equivale a eles na qualidade técnica, mas fica muito atrás na INTELIGÊNCIA, em PENSAR o jogo... e isso faz toda a diferença.

os americanos também pecam nesse aspecto, mas ainda compensam isso fisicamente e tecnicamente... o Brasil não tem essa compensação!
trago pra cá um ponto fundamental que podemos tentar corrigir com a nova geração, para não cair nos mesmos erros.. eu acredito que podemos melhorar isso nesses jovens, o QI de jogo... a geração atual só foi tentar "consertar" isso depois dos 28/30 anos de idade, tardiamente.

Re: Brasil pós 2016

Enviado: Qui Ago 18, 2016 12:16 pm
por Kiko Boladao
Leandrinho é o melhor exemplo disso. Acho que o maior exemplo na verdade.

Tecnicamente todo mundo vê que ele é diferente, é bom mesmo. Mas só toma decisões pouco inteligentes (pra não dizer burras) quando o time mais precisa dele, seja no ataque ou na defesa.

Nenê é outro cara que sobra tecnicamente por aqui, mas de longe se vê que não toma as decisões mais inteligentes em quadra. Varejão é outro, assim como o Alex, só que esses dois sem a mesma técnica de Nenê e Barbosa.

Além da falta de culhões geral pra essa atual geração, talvez as exceções fossem o Alex e agora o Augusto. Só que ao Alex falta a inteligência e um pouco de técnica, ao Augusto temos que ver.

E, sem essa combinação (inteligência e culhões) só uma geração realmente extraordinária tecnicamente seria capaz de suprir. O que não foi o caso, tivemos bons jogadores tecnicamente falando, mas nada, muito longe disso, de extraordinários.

Re: Brasil pós 2016

Enviado: Sex Ago 19, 2016 8:15 am
por danilobaldusco
Gustavo Ganso escreveu:
a freguesia da Croácia para a Sérvia é a mesma do Brasil para com a Argentina....

é impressionante a INTELIGÊNCIA com que jogam os jogadores Sérvios, Croatas, Lituânos e até os Argentinos...

o Brasil se equivale a eles na qualidade técnica, mas fica muito atrás na INTELIGÊNCIA, em PENSAR o jogo... e isso faz toda a diferença.

os americanos também pecam nesse aspecto, mas ainda compensam isso fisicamente e tecnicamente... o Brasil não tem essa compensação!
trago pra cá um ponto fundamental que podemos tentar corrigir com a nova geração, para não cair nos mesmos erros.. eu acredito que podemos melhorar isso nesses jovens, o QI de jogo... a geração atual só foi tentar "consertar" isso depois dos 28/30 anos de idade, tardiamente.
Mas a nova "safra" ja é bem mais inteligentes que essa velha.
Os citados Raulzinhos e Augusto são muito mais inteligentes que Leandrinho e Nenê em quadra. Ja temos um avanço de Q.I no time. O Bebê é um pouco burro mas o Felício é inteligente.

Teremos uma seleção muito mais coletiva e inteligente em quadra. O que não significará que ela será melhor que essa geração que passou.

Re: Brasil pós 2016

Enviado: Sex Ago 19, 2016 8:53 am
por erick#9
Falta algum pica para os momentos de decisão, mas isso não seria uma queda, pois a atual também não tem.

Re: Brasil pós 2016

Enviado: Dom Ago 21, 2016 3:56 pm
por Gustavo Ganso


esse arremesso sem sair do chão do Lucas não me convence

Re: Brasil pós 2016

Enviado: Ter Ago 23, 2016 2:39 pm
por Gustavo Ganso

Re: Brasil pós 2016

Enviado: Ter Ago 23, 2016 3:47 pm
por erick#9
Boa, mas e agora? rs

Re: Brasil pós 2016

Enviado: Ter Ago 23, 2016 6:56 pm
por Gustavo Ganso

Re: Brasil pós 2016

Enviado: Qua Ago 24, 2016 9:29 pm
por Wacko
Muito justa pra mim a demissão do Magnano.

Pra mim, ele entregou muito menos do que dele se esperava.

Resultados de altos e baixos onde na média, foi mais do mesmo em termos de resultado.

E o mais importante pra mim, ele não deixou legado nenhum, nenhuma semente que seja, pra ser regada pro futuro.

Ele se vai, assim como essa geração e nada restou, pra mim isso é imperdoável.

Vocês podem argumentar que ele foi contratado apenas pra isso, mas é muito pouco pra um tecnico "diferente".

A ausência de um tecnico capacitado pra assumir a seleção no Brasil é uma coisa.

O trabalho apenas mediano do Magnano é outra, não podemos juntas as coisas .

Vejo muita gente aceitar os erros do Magnano, pedindo a continuidade do mesmo, simplesmente pq não temos quem assumir.

O fato de não termos ninguém pra assumir, e incluo o Neto nisso, não tem capacidade pra assumir, não quer dizer que temos que aceitar as falhas do Magnano.

É o momento de apostar no futuro, e o futuro não é daqui 4 anos, e sim daqui 10, 15 anos.

Temos que adquirir um padrão de jogo, uma forma de jogar, um estilo que reconheçam, tipo, aquela forma de jogar é a escola brasileira de basquete, é assim que eles jogam.

Perdemos isso a muito tempo, e vamos recuperar cuidando da base, hoje é mais importante formar do que montar a "nova geração".

Eu contrataria um Lituano, croata ou coisa assim, pra treinar a nossa seleção e principalmente ter um planejamento medio e longo prazo pra formação do nosso basquete.

Por um tecnico qualquer pra assumir a seleção, sem pensar na base, será mais do mesmo.

É a minha opnião.

Re: Brasil pós 2016

Enviado: Qua Ago 24, 2016 11:37 pm
por erick#9
Para mim o principal problema foi não rodar jovens para desenvolver na seleção principal.
Nem como carregadores de toalha? Ficar insistindo com Giovannoni, Alex, Larry Taylor, Marcelinho...

Entre passar vergonha com os velhos ou com os novos, era preferível que fosse com os novos.
Era melhor ver o Caboclo chutar 10% em 30 minutos do que o Alex querendo decidir jogo com 20 segundos de posse.

Re: Brasil pós 2016

Enviado: Qui Ago 25, 2016 8:42 pm
por Wacko
Magnano convocou muito mal a seleção.

Só pensou nele e no resultado e se fudeu.

Eu disse antes das Olimpíadas

Bebê e Caboclo deviam estar no grupo como Felicio.

Eles são o futuro da seleção, precisava dessa rodagem.

Isso não quer dizer que o futuro será bom, mas são eles que nós temos.

Insistir em Giovanonni e Alex foi brincadeira, achei até sem Varejão

Ele ia convocar o Olivinha.

Re: Brasil pós 2016

Enviado: Sex Ago 26, 2016 12:35 am
por Brenke#3
erick#9 escreveu:Para mim o principal problema foi não rodar jovens para desenvolver na seleção principal.
Nem como carregadores de toalha? Ficar insistindo com Giovannoni, Alex, Larry Taylor, Marcelinho...

Entre passar vergonha com os velhos ou com os novos, era preferível que fosse com os novos.
Era melhor ver o Caboclo chutar 10% em 30 minutos do que o Alex querendo decidir jogo com 20 segundos de posse.
Erick, isso foi algo que nunca entendi. Qual a vantagem de levar "medalhôes" para os torneios de menor expressão (Pan, Sulamericano, etc) ao invés de usar a geração futura. Não faz sentido convocar os meninos para ser banco da seleção principal e ter grandes expectativas de performance quando eles não tiveram oportunidade prévia de ganhar experiência no jogo internacional.

O maior problema é a falta de qualidade técnica no Brasil. Não existem profissionais suficientes qualificados para desenvolver o talento que temos. Se formos fazer uma lista com os 6 melhores jogadores dessa geração de Nene e cia, TODOS sairam do Brasil antes dos 20 anos e desenvolveram sua carreira de profissional fora.

Na minha opinião um caminho seria copiar o modelo que Canadá e Austrália usaram. Trouxeram muitos técnicos e veteranos dos EUA e da Europa para as ligas profissionais e de base. Esse intercâmbio traz um benefício tremendo para os técnicos e atletas daqui. Hoje podemos ver esses países colhendo os frutos desse trabalho. A LDB é uma idéia excelente, mas como tudo o que fazemos aqui, foi ao contrário. A liga foi criada para reter talento e os desenvolver. Porém, como falei, não temos profissionais qualificados para isso então cabamos retendo o talento e não conseguimos desenvolvê-lo. Já passou da hora de Georginho, Lucas Dias e cia sairem do Brasil.

Re: Brasil pós 2016

Enviado: Sex Ago 26, 2016 8:47 am
por erick#9
Brenke#3 escreveu:Na minha opinião um caminho seria copiar o modelo que Canadá e Austrália usaram. Trouxeram muitos técnicos e veteranos dos EUA e da Europa para as ligas profissionais e de base. Esse intercâmbio traz um benefício tremendo para os técnicos e atletas daqui. Hoje podemos ver esses países colhendo os frutos desse trabalho. A LDB é uma idéia excelente, mas como tudo o que fazemos aqui, foi ao contrário. A liga foi criada para reter talento e os desenvolver. Porém, como falei, não temos profissionais qualificados para isso então cabamos retendo o talento e não conseguimos desenvolvê-lo. Já passou da hora de Georginho, Lucas Dias e cia sairem do Brasil.
O problema é que no Brasil não existe interesse em desenvolver nada. Eu vejo isso todo dia no meu clube em Curitiba.
Um projeto municipal que foi criado para fortalecer os principais clubes da cidade acabou sendo centralizado em apenas um e matou todos os outros. E mesmo assim todo o dinheiro é desviado para favores e o clube deles está capengando. O sub22 foi 3º lugar (se não me engano) na LDB e os times de base pagam para jogar o "fortísimo" campeonato estadual (cujo presidente da federação está aí concorrendo para a CBB, é mole?).

Não sei se é burrice, ganância ou a mistura dos dois, mas ninguém quer abrir mão de ganhar dinheiro hoje para desenvolver potenciais e com isso ganhar até mais depois. Estou cansado de ver cara com potencial absurdo se aposentar com 20 anos ou ir jogar A2 do paulista antes da hora para ganhar 500 reais por mês e acabar com a carreira.