Balanço dos brasileiros da temporada européia
Augusto Lima
Lucas Nogueira
Raulzinho
Rafael Luz
Rafael Hettsheimer
E aí, quem subiu, quem desceu, quem vai parece que estagnou ?
Tudo que rola de melhor no Basquete mundial... Torneios de Seleções, Euroliga, Liga ACB/Endesa, Liga Argentina, Liga das Américas e campeonatos mundo afora... História do basquete FIBA. Streetball (Basquete de rua)
Moderador: DwyaneWade3
ótimo tópico, Henry! importante falarmos como esta esse pessoal.Raoni_19 escreveu:Acho que o Raul teve sua solidificação como ótimo prospect.
Sei lá, tá se firmando numa liga casca grossa.
Se não for NBA, será ACB por muitos anos.
Bebê eu também sinto uma evolução pessoal enorme no jogo (seja ataque ou leitura de defesa). Se for pra NBA, tem tudo pra crescer e virar main guy do nosso garrafão.
Hett eu achei que caiu de produção. Esperava mais dele nas instâncias finais do Real Madrid em Euroleague e afins.
Por outro lado, Faverani parece cada dia melhor, ou seja, um acréscimo. Espero que venha pra seleção!
byra.bello:
2 junho, 2013 as 21:02
Gustavo,
O Magnano me falou sobre vários jogadores e um deles foi o Faverani.
Agora, se ele vai convocar ou não, não sei. Pra vc tirar alguma coisa do Magnano não é fácil.
A convocação deve ser em breve pois a competição começa no dia 30 de agosto.
Um forte abraço,
Byra Bello
Faverani perdeu uma mobilidade mas ganhou força explosiva brutal. Da força física mesmo...Mellini escreveu:Já joguei contra o Faverani quando ele ainda tava em Araraquara e o bicho era monstruoso, tamanho de pivô com mobilidade de lateral, dominava. Agora ganhou muito mais massa muscular e perdeu um pouco da mobilidade (virou mais um pivô 4 do que lateral), mas melhorou bastante realmente. Ele é meio headcase, mas o talento tá ali.
Quando ao Hettsheimer, quando ele se recuperou da lesão chegou a fazer algumas partidas como titular do Real, mas não foi tão bem e acabou perdendo espaço. A próxima temporada deve ser crucial pra ele, precisa de qualquer forma recuperar se espaço e se firmar no time.
Raulzinho se firmou na ACB, e o Rafael Luz foi também, ambos tiveram minutos e corresponderam. Bebê nem precisa comentar muito, foi um dos principais talentos jovens da liga e deve desenvolver legal na NBA.
Ele é de Paulínia, que fica a 10km da minha cidade (Cosmópolis). Joguei com o irmão dele.Thierry Henry escreveu:Felipe me falava do Faverani já em Viçosa. Faz um tempo isso já !
E realmente, ele parece progredir muito bem agora !
O Faverani é de Porto Alegre de acordo com globoesporte e outros.J-Rich escreveu:Ele é de Paulínia, que fica a 10km da minha cidade (Cosmópolis). Joguei com o irmão dele.Thierry Henry escreveu:Felipe me falava do Faverani já em Viçosa. Faz um tempo isso já !
E realmente, ele parece progredir muito bem agora !
Na época foi isso que o Mellini disse, grotesco jogando categoria de base.
Pelo mix postado pelo Ganso, ele está com um bom jogo de costas pra cestas hein. Queria saber como está o jogo de mid-range dele, se é que possui. Na época, lembro que pela mecânica não era ruim.
O pivô brasileiro Vitor Luiz Faverani Tatsch, ou simplesmente Vitor Faverani, vive o melhor momento de sua carreira. Dos rachas de Paulínia, cidade do interior de São Paulo, onde foi morar na infância, até a rápida passagem pela Uniara/Araraquara (SP) e a transferência para a Espanha com menos de 17 anos. Tudo foi muito rápido para esse gaúcho de Porto Alegre que se tornou um dos mais respeitados pivôs da Europa e ainda pretende jogar na Seleção Brasileira Adulta e na NBA. Com passagem pela equipe nacional de base e realizado profissionalmente, mas não acomodado como gosta de ressaltar, Faverani está cumprindo o primeiro de três anos de renovação de contrato com o clube espanhol, Valencia Basket. Aos 24 anos (completa 25 no dia 5 de maio), 2,12m, o pivô tem médias de 19 minutos por partida, 8,8 pontos e 6,0 rebotes na atual temporada da Liga ACB. Nessa entrevista Faverani conta um pouco das dificuldades na infância, a adolescência em Paulínia onde chegou a usar tênis 44 (seu número era 46), os planos na carreira e a eterna gratidão pela mãe Leide Nanci, uma verdadeira heroína.
O que você lembra da sua infância?
Lembro pouca coisa porque sai de Porto Alegre muito pequeno. Lembro que gostava de jogar bola na rua, mesmo sendo muito alto. Mas nem imaginava um dia ser jogador de basquete, apesar de ser bem mais alto em relação aos meninos da minha idade.
Conta um pouco sobre o início no basquete?
Tudo começou em Paulínia. Minha mãe, eu e meus quatro irmãos fomos morar nessa cidade de São Paulo. E o esporte era a única atividade que tínhamos para fazer porque minha mãe trabalhava até tarde da noite. Depois da escola, ia com meus irmãos fazer atividade esportiva no Centro Esportivo do bairro de São José. Joguei futsal, handebol, vôlei, natação até alguém perceber que tinha o perfil para jogar basquete.
Quem foi o primeiro professor que te deu uma bola, ensinou a fazer uma bandeja, um arremesso...?
A prefeitura de Paulínia tem uma ótima estrutura para iniciação esportiva. Além das instalações, também tem bons professores. Foi assim que conheci o Chinês e o Jullyis que me viram na quadra e me chamaram para treinar. Foram eles que me ensinaram os primeiros passos do basquete. Tenho uma gratidão eterna a eles porque antes tentava jogar um pouco de cada esporte e os dois me motivaram a ser jogador. Mas tem mais gente que me ajudou nos momentos difíceis da vida até chegar aqui.
Como foi o processo até você se tornar jogador profissional?
Por ser alto e o único com mais de dois metros na cidade [com 14 anos tinha 1m98], fui convocado para jogar os Jogos Abertos por Paulínia. E na minha equipe tinha o Gabriel, que conhecia o técnico João Marcelo Leite, na época do juvenil da Uniara, de Araraquara. O Gabriel disse para o João que na equipe havia um menino de dois metros com boa coordenação, mas que não tinha bons fundamentos. O João Marcelo foi ver meu jogo e logo depois me convidou para ir para Araraquara. Foi a chance que eu precisava. A ajuda de custo que recebia [200,00] mandava para ajudar minha mãe nas despesas da casa em Paulínia.
Restante da entrevista -> http://www.cbb.com.br/Imprensa/ShowEntrevista/342
No caso do Nenê, ele está sofrendo muito com seu pé, é muito difícil que ele consiga disputar a Copa América. No caso do Anderson todo mundo sabe o que aconteceu com ele, e com certeza ele não vai poder jogar. Mas acho que vamos incorporar jogadores jovens muito interessantes, que vão ser muito importantes, como Vitor Faverani. É um cara forte no garrafão. Vamos ter sim um garrafão importante.
O Vitor Faverani em especial é um jogador pouco conhecido entre os brasileiros (o pivô de 2,10m atua na Espanha há dez anos, desde os 14 anos de idade, e tem cidadania espanhola). É a grande oportunidade de esse jogador ganhar espaço na seleção?
Ele tem uma grande chance de se mostrar, sim. Na conversa que tive com ele, eu o senti muito disposto a jogar pela sua seleção, não somente por jogar pela seleção, mas também para que o brasileiro conheça mais esse jogador, que vejam esse jogador mais de perto, vestindo a camisa da seleção. Para todo atleta, vestir a camisa da sua seleção é uma coisa diferente, o cara tem de sentir orgulho por isso.